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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Como auxiliar alguém que usa cadeira de rodas


· Ajuda aceita, deixe que a pessoa diga como auxiliá-la.Não se apóie na cadeira de rodas. Ela é como uma extensão do corpo da pessoa.
· Não receie em falar as palavras “andar” ou “correr”, pois estas pessoas também usam estas palavras.Escolha o caminho, se possível, sem barreiras arquitetônicas.
· Numa conversa demorada, sente-se de modo a ficar no mesmo nível do olhar da pessoa.
· Ao descer uma rampa inclinada demais, ou degraus, prefira o deslocamento em "marcha a ré", para evitar que a pessoa perca o equilíbrio e caia para frente.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Fisioterapia



A Importância da Fisioterapia para pessoas com Deficiêनकिया objetivo fundamental é ajudar o paciente adaptar-se às suas deficiências, favorecer sua recuperação funcional, motora e neuropsicológica, e promover sua integração familiar, social e profissional. O fisioterapeuta pode atuar desde a fase de prevenção até a reabilitação de qualquer patologia desde que inserido num contexto interdisciplinar.A Fisioterapia trabalha com o movimento humano nas mais diversas especialidades e hoje conseguiu se expandir para várias áreas da saúde। Mas muita gente não sabe de que forma o fisioterapeuta é importante para a sua reabilitação।Hoje em dia, a fisioterapia avançou muito, dispondo de inúmeros novos recursos, como próteses, órteses, eletroanalgesia, cirurgias botox etc। Conseqüentemente, um paciente que procure um serviço de fisioterapia sério, comprometido em oferecer a cada pessoa o melhor e mais adequado atendimento possível para o seu caso, conseguirá uma boa recuperação, de acordo com sua patologia, sobretudo se ele for perseverante, dando continuidade ao tratamento até finalizá-lo।

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A auto- estima da mulher cadeirante



Muita gente pensa que a deficiência impede o relacionamento amoroso, mas isso não é verdade. Derrubando mitos e preconceitos, é a cada dia maior o número de mulheres com deficiência que estão saindo vitoriosas de uma luta comovente e garatindo seu direito não só de amar, mas de casar e ter filhos.

Muitas pessoas pensam que o preconceito é coisa da nossa cabeça",Mas eu garanto que não é. .
Mas engana-se quem pensa que as mulheres com deficiência estejam escondidas em casa, longe do mundo e dos homens. Cada vez mais elas estão indo à luta, mesmo que não seja fácil nem agradável expor-se a julgamentos e preconceitos.

Cada vez que uma pessoa é preterida apenas, em razão da sua deficiência, desconsiderando-se sua personalidade e capacidade profissional, o que está ocorrendo, no fundo, é a repetição de atitudes ensinadas e aprendidas há milênios.

Trata-se apenas de aprender o melhor modo de conviver com ela. Nesse aprendizado, ingredientes como acreditar em si mesmo, olhar o mundo de frente, ver as pessoas em sua dimensão verdadeira e ir à luta sem medo são absolutamente essenciais.

                                                      
                                                                      AME-SE!
 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tente Outra Vez



Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha em fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...

Beba! (Beba!)
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
(Tente outra vez!)
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!
Não! Não! Não!...

Oh! Oh! Oh! Oh!
Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não! Não! Não!
Não! Não! Não!...

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
(Gira!)
Bailando no ar
Uh! Uh! Uh!...

Queira! (Queira!)
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!
Humrum!...

Tente! (Tente!)
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Han!
Tente outra vez!...☆

sonhos de gisa: Poemas

sonhos de gisa: Poemas

Poemas


VIVER
Carlos Drummond de Andrade

Mas era apenas isso,
era isso, mais nada?
Era só a batida
numa porta fechada?
E ninguém respondendo,
nenhum gesto de abrir:
era, sem fechadura,
uma chave perdida?
Isso, ou menos que isso,
uma noção de porta,
o projeto de abri-la
sem haver outro lado?
O projeto de escuta
à procura de som?
O responder que oferta
o dom de uma recusa?
Como viver o mundo
em termos de esperança?
E que palavra é essa
que a vida não alcança?

Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por solidão, mas como eu agora: por amor.
Clarice Lispector

Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
Clarice Lispector

Amor será dar de presente ao outro a própria solidão? Pois é a última coisa que se pode dar de si.
Clarice Lispector

Mas não há paixão sofrida em dor e amor a que não se siga uma aleluia.(in: Água Viva)
Clarice Lispector
"É quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo."


Sou como você me vê.Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,Depende de quando e como você me vê passar.
Clarice Lispector
Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca.
Clarice Lispector



Mãos dadas

Carlos Drummond de Andrade

Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente

sábado, 25 de setembro de 2010

Mitos e verdades sobre deficiência fisíca



Mais um dia de luta!

Informações Básicas Sobre Deficiência Física

Definição

A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.

Tipos
Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias)
Lesão medular (tetraplegias, paraplegias)
Miopatias (distrofias musculares)
Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica)
Lesões nervosas periféricas
Amputações
Seqüelas de politraumatismos
Malformações congênitas
Distúrbios posturais da coluna
Seqüelas de patologias da coluna
Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros
Artropatias
Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações
Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.)
Seqüelas de queimaduras


As mudanças fazem parte da rotina de pessoas com deficiência. Mas não as impedem de viver.

Além da fisioterapia, é recomendável manter uma agenda de exercícios. Isso impede que o portador de deficiência física engorde, cultive colesterol e afaste as chances de enfarte.


Considerações Finais

Quando o preconceito e a discriminação, frente a alguém ou algum grupo social se evidenciam, eis aí o resultado da desinformação e do desconhecimento sobre dada realidade. Por outro lado, os preconceitos também originam-se no processo históricocultural, econômico e, principalmente, moral de cada sociedade; transformando-se, assim, em sentimento. Dessa forma, apenas a informação não é suficiente para erradicálo. O preconceito vai além da desinformação, é muito mais profundo que isso, pois mexe com todo o sistema de representação e valores que vão sendo construídos no indivíduo, à medida em que ele vai sendo socializado, e corresponde ao substrato pelo qual se constrói o estigma (Goffman, 1982).

E é nesse momento que o preconceito, em princípio abstrato, materializase na forma de discriminação.

Portanto, o preconceito desencadeia o ato (ações) de discriminar e este aparece pautado por julgamentos valorativos que hierarquizam os indivíduos entre piores e melhores, inferiores e superiores, portanto, entre pobres e ricos, pretos e brancos, deficientes e normais.

É possível perceber que o preconceito e a discriminação podem se manifestar em todas as esferas da vida, e tanto no espaço da intimidade, como no espaço público, elas operam no sentido da transfomação da diferença em desigualdade.

No caso específico de jovens portadores de deficiência, reconhecem-se o sofrimento em relação ao preconceito e discriminação, muitas vezes não distinguindo o limite entre os dois. Em contrapartida, a resposta a isso traz aparente indiferença, quando ignoram sua existência, ou exercitam suas potencialidades ao máximo, na tentativa de demonstrar que são iguais. Ocorre aí um erro de avaliação, de manipulação da linguagem, que reflete o quanto estamos confusos quando o assunto é direito e cidadania.

Na verdade, é difícil ignorar o efeito do preconceito e da discriminação, pois a existência desses sentimentos e dos conseqüentes comportamentos é a prova empírica do tratamento desigual dispensado aos indivíduos considerados "cidadãos de segunda classe".

Outro aspecto que define tratamentos desiguais, é o estigma. Em primeiro lugar, a identificação com a falta - de membros - ou à disformidade, e, em segundo lugar, a apreensão moral deste sinal que é culturalmente construída e, portanto, valorativa.

Ou, ainda, segundo Goffman (1982) "o termo estigma será usado em referência a um atributo depreciativo". E tais atributos depreciativos expressamse através de expressões da linguagem coloquial como "aleijado", "coxo", "mané sem braço", "cego é aquele que não quer ver", "desculpa de aleijado é muleta" etc.

Dessa forma, os portadores de deficiências são julgados pela marca que possuem, ou seja, pelo estigma. Tomase o todo pela parte: considera-se o corpo inteiro e, por conseguinte, a pessoa em sua totalidade como deficiente e não apenas a parte lesada. Por isso, a ênfase na capacidade intelectual e na habilidade manual mostrouse tão significante.

Outra forma pela qual o estigma manifestase é através da representação que se tem acerca do portador de deficiência, na qual este aparece como "coitadinho". Aqui, emerge um sentimento pouco desejado e bastante rejeitado pelas entrevistadas: a piedade. O oposto complentar a essa idéia é o rótulo de "herói", que se liga diretamente à idéia de superação da deficiência. Essa imagem do herói remete o portador a uma dimensão quase sobrehumana, tanto quando enfatiza a necessidade de superar e ultrapassar sua limitação, quanto nas situações onde o restante do mundo exige que ele prove sua supracapacidade.

Vê-se que o rótulo ou a imagem do herói é acompanhada de expressões como "apesar de ter uma deficiência, você faz tantas coisas", como se isso não fosse possível, como se freqüentar uma escola ou trabalhar não pudesse fazer parte do mundo da pessoa com deficiência. "

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O que é arriscar?




Aos 22 anos, resolvi arriscar... voltar a fazer fisioterapia.


É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.
Theodore Roosevelt

O crescimento é sempre um jogo arriscado. Às vezes a pessoa tem que perder aquilo que conhece em troca de algo que ainda não conhece. Na vida real não há segurança total. E esta é a beleza da vida. É por isso que há tanta emoção. O sucesso na vida só é alcançado por um alto preço. O risco é o preço. Pague esse preço."
Lembre-se que viver é arriscar. Pense nisto!

Viver é arriscar sempre!
Será preciso coragem para fazer o que vou fazer: dizer. E me arriscar à enorme surpresa que sentirei com a pobreza da coisa dita. Mal a direi, e terei que acrescentar: não é isso, não é isso! Mas é preciso também não ter medo do ridículo, eu sempre preferi o menos ao mais por medo também do ridículo: é que há também o dilaceramento do pudor. Adio a hora de me falar. Por medo?
E porque também não tenho uma palavra a dizer.
Clarice Lispector

Pessoas que não arriscam, que nada fazem, nada são.
Podem estar evitando o sofrimento e a tristeza.
Mas assim não podem aprender, sentir, crescer, mudar, amar, viver...



É enfrentando as dificuldades que você fica forte.
É superando seus limites que você cresce.
É resolvendo problemas que você desenvolve a maturidade.
É desafiando o perigo que você descobre a coragem.
Arrisque e descobrirá como as pessoas crescem
quando exigem mais de si próprias.”
Roberto Shinyashiki
Se você não tentar arriscar, jamais saberá.
A vida foi feita para os despreparados, ela é um aprendizado contínuo. Para quê você estaria aqui se não para arriscar vencer? Que valores você defende? Não seja covarde, vá em frente, lute. A vida é uma oportunidade única de dar certo, caminhe, não pára não, se você desanda, as coisas desandam com você... De que vale ficar sentado se a linha de chegada é bem ali?

"Tá na chuva é pra molhar, tá no mundo é girar, tá na vida é pra arriscar o tempo inteiro".



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

sonhos de gisa: Ser Cadeirante é:

sonhos de gisa: Ser Cadeirante é:

Ser Cadeirante é:

As pessoas têm que saber que não vão se relacionar com um cadeirante só para ajudá-lo a se locomover. Mas para amá-lo como pessoa normal que é!

- Sei quando o interesse é genuíno e quando vêm até mim com certa pena.
Ser cadeirante é despertar uma cordialidade súbita e estabanada em algumas pessoas. É engraçado,mas a gente não ri ,porque é bom saber que ao menos existem pessoas tentando nos tratar como iguais e uma hora eles aprendem!


Ser cadeirante é conquistar o grande amor da sua vida e deixar as pessoas impressionadas... E depois ficar impressionado por não entender o por que do espanto


Ser cadeirante é ter uma veia cômica exacerbada. É fato, só com muito bom humor pra tocar a vida, as rodas e o povo sem noção que aparece no caminho.


Ser cadeirante e ficar grávida é ter a certeza de ouvir: “Como isso aconteceu?” Foi a cegonha, eu não tenho dúvidas!Os pés de repolho não são acessíveis!


Ser cadeirante é ter repelente a falsidade. Amigos falsos e cadeiras são como objetos de mesma polaridade se repelem automaticamente.


Ser cadeirante é ser empurrado por ai mesmo quando você queria ficar parado. É saber como se sentem os carrinhos de supermercado!

Ser cadeirante é “viver e não ter a vergonha de ser feliz”, mesmo quando as pessoas olham para a cadeira e já esperam ansiosas por uma historinha triste.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

sonhos de gisa: A deficiência e o amor!

sonhos de gisa: A deficiência e o amor!

sonhos de gisa: A deficiência e o amor!

sonhos de gisa: A deficiência e o amor!

A deficiência e o amor!






A pessoa com deficiência física é plenamente capaz de amar, ocorre porém, que muitas vezes tem medo de ser rejeitada, foge do envolvimento, dando-se desculpas interminaveis, quando consegue romper suas barreiras internas, se apaixonando pela vida, se amando, mesmo tendo uma deficiência é capaz de vivênciar a magia do amor.

O casal constituido por uma pessoa com deficiência física e uma pessoa normal, mobiliza a curiosidade coletiva: Será que ele gosta realmente dela?, Ela é a enfermeira ou a irmã ou a babá dele?, mas olhem eles estão de mãos dadas, estão se beijando, Será possível realmente amar uma pessoa com deficiêcia física ?Respondemos a todos com um vemente, “Sim, tudo é possivel ao casal quando existe paixão”. A familia, a instituiçao, a escola, a sociedade, temem a força do casal apaixonado, tentam argumentar, “mas ele tem uma deficiência, você vai sofrer !”, mas o casal luta por seu amor e consegue vencer as barreiras, para isto revolucionam suas vidas, as familias e até a sociedade, é o amor.

Companheiros, companheiras, não tenham medo de amar, gozem a vida em sua plenitude, arrisquem lutar pela sua paixão, todos os deuses e herois de todos os tempos, todos os mestres estarão ao seu lado, te ajudarão a conviver com a energia de avassaladora de Eros, e ela lhes vos trará a cura do coração sofrido, a benção de ser amado.




NAMORO E DEFICIÊNCIA

Namorar pode trazer alguns “problemas” inesperados para quem tem uma deficiência, principalmente no campo familiar. Muitos pais temendo que os filhos sejam magoados e/ou rejeitados por pessoas sem deficiência dificultam essa fase na vida dos filhos, criam obstáculos para isto ou simplesmente nem permitem diálogos sobre o assunto em casa, imaginam que, com isso, vão proteger o(a) filho(a). Chegam a cometer o erro de desejar que o(a) filho(a) encontre alguém que tenha questões parecidas para ser mais bem compreendido(a). Não aceitam que todos têm direito de conhecer, conviver e escolher com quem deseja dividir a sua vida. E existindo afeto e sinceridade numa relação, as outras coisas vão se arrumando. Cabe à família de uma pessoa com deficiência favorecer este desenvolvimento sem superproteção, porém viabilizar o encontro, a convivência, o namoro, a construção do novo núcleo de expansão familiar.

Uma pessoa sem deficiência que se propõe a entrar num relacionamento dessa natureza, poderá também sofrer algumas consequências iniciais. Um boicote, oposição de sua família; afastamento de alguns de seus amigos; ser motivo de algumas chacotas. Mas se esse relacionamento e sentimento forem verdadeiros, o tempo se encarregará de derrubar barreiras, preconceitos e gerará aceitação. À pessoa com deficiência e quem com ela estiver cabe ter maturidade afetiva, equilíbrio mental e bom senso para encarar o desafio de viver um relacionamento sério na vivência do amor.

domingo, 23 de maio de 2010

sonhos de gisa: ACESSIBILIDADE PLENA

sonhos de gisa: ACESSIBILIDADE PLENA

ACESSIBILIDADE PLENA






A acessibilidade é uma condição básica para a inclusão social das pessoas com deficiências ou que tenham necessidades especiais. Numa sociedade em que cada vez mais estamos utilizando modernas tecnologias de informação e de comunicação para estudarmos, informar-nos, trabalharmos e entreter-nos, acaba sendo prioritário para todos garantir a acessibilidade plena, inclusive para a Internet. De outra parte, ao projetar os espaços, os planejadores devem pensar em todas as condições de acessibilidade, sendo mais específicos os problemas de acessibilidade e utilização de equipamentos por parte das pessoas que usam cadeiras de rodas. Ao executar ou adaptar um projeto, seus construtores não podem deixar de considerar, por exemplo, condições antropométricas específicas destes usuários, já que a cadeira de rodas impõe limites à movimentação e também ao alcance manual e visual de seus usuários.


Eis algumas características das adaptações que devem ser feitas em edifícios, nos casos de instalações pré-existentes:
- As portas devem ter um mínimo de 0,80 m de vão livre.
- As portas devem ser de fácil abertura e as maçanetas devem ser do tipo alavanca.
- Deve existir uma área resistente ao impacto eventualmente provocado por bengalas e cadeiras de roda.
- Portas de áreas confinadas, tais como de banheiros, devem ter uma área livre de aproximação de 0,60 m.

A Lei Federal nº. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dispõe sobre o atendimento e a acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, é muito clara até em certos pormenores.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A SOCIEDADE QUE INCLUI E EXCLUI


"O homem nasce puro a sociedade é quem o corrompe", diz Rousseau. Para que a inclusão social das pessoas com deficiência
tenha êxito é necessário que as atitudes e que a visão
da sociedade mudem, bem como as das pessoas com
deficiência sobre si mesmas e sobre o mundo ao seu redor.
Todos devem agir e contribuir para o bem comum e
para a construção de uma sociedade inclusiva.

A sociedade inclusiva nada mais é do que a conseqüência
da visão social de um mundo democrático, onde se anseia
respeitar direitos e deveres. Nesta sociedade todos
são iguais e a limitação de um indivíduo não diminui
seus direitos. As pessoas com deficiência são cidadãos e
fazem parte da sociedade, e esta deve se preparar para
lidar com a diversidade humana.
A sociedade inclusiva tem como principal objetivo oferecer
oportunidades iguais para que cada pessoa seja
autônoma e auto-suficiente.

3.2 Mercado de trabalho

A inclusão de profissionais com deficiência nas empresas
tem aumentado a cada ano. Isto se deve pela criação da
Lei de Cotas e pela relevância e aumento dos programas
de Responsabilidade Social dentro das companhias. As
corporações que investem em Responsabilidade Social
e na contratação de pessoas com deficiência são conhecidas
como empresas inclusivas.


Acredita-se que o simples fato de dar-se um nome ou definição a essas pessoas com deficiências já seria uma forma de diferenciá-las e excluí-lás.


As pessoas que trabalham ou convivem com os portadores de necessidades especiais, são tratados como deuses, santos, como se o público que atendem fossem meros "vegetais", pessoas totalmente dependentes, o que não é verdade, eles têm vida e sentimentos próprios. Geralmente os voluntários, professores, pais, médicos são postos em pedestais, pelo fato de ajudarem essas pessoas. Ora, não se pode dispensar e desmerecer todos esses cuidados, mas a pessoa com deficiência precisa de uma atenção diferenciada da caritativa, de ajuda, assistencialista, afinal de contas ele não é uma pessoa "doente", "carente", etc. Eles apenas querem ser tratados e respeitados como qualquer pessoa comum.


O que acaba com a auto estima de uma pessoa é o desprezo, o olhar de indiferença, de piedade. Acredita-se que é isso que torna as pessoas mais infelizes e esses seres humanos especiais também um pouco mais tristes, apesar de toda força de vontade de viver que eles têm.

O preconceito e os pré-conceitos são os homens que criam e fantasiam. Na essência humana todos são bons, perfeitos. Os deficientes não precisam ser excluídos, segregados, normalizados, pois eles são pessoas capazes, inteligentes, pessoas de valor. O ser humano tem mania de diferenciar-se do que pra ele "não é normal, incomum", mas mal sabe ele que somos todos diferentes de alguma forma; é preferível e até mais cômodo chamar o outro de diferente, sendo assim somos classificados como normais. Mas até que ponto somos normais?

Pontua-se uma outra grande dificuldade que as pessoas sentem ao lidar com portadores de necessidades especiais; por mais que as pessoas tentam não ter preconceito, parece já estar intrínseca nelas a tendência a generalizar as limitações dessas pessoas e de minimizar seus potenciais, principalmente intelectuais. Eles geralmente são rotulados de incapazes. Como foi dito durante todo o trabalho, a luta é grande. A mudança de ambientes físicos, é o mais fácil, acesso a demais atendimentos não se torna tão difícil, o complicado é a mudança de atitude. O olhar de uma sociedade inclusiva deve ser um olhar intrínseco, egocêntrico em um primeiro momento.

Mas a evolução está acontecendo, é isso que encoraja todos a lutarem por mais igualdade de direitos e oportunidades. A deficiência já não é mais entendida como algum castigo, ou atribuição similar; ela está sendo vista como uma condição humana; e como seres humanos eles têm de ter seus direitos respeitados e devem cumprir seus deveres também. Muitos mitos estão sendo destruídos, valores estão sendo revelados. As próprias pessoas com deficiências já não estão mais aceitando serem mal tratadas ou serem menosprezadas.

De acordo com Carvalho,1997:

"Ultimamente, os mitos começam a ser derrubados. Os portadores de deficiência começam a acreditar mais em si mesmos e a lutar em causa própria. Do respeito às diferenças passou-se ao direito de tê-las. Mais importante do que respeitar as diferenças tem sido encontrar as afinidades e as similaridades entre valores, expectativas, desejos, gostos e convicções - também tão comuns entre os seres humanos..."

Deve-se denunciar todo e qualquer abuso ou mal trato com as pessoas com deficiências. A consciência da sociedade deve estar pautada no princípio de que todos somos especiais. Todos possuem alguma dificuldade, mas também diversas habilidades e assim são todas as pessoas. Cada ser humano é especial porque é único no mundo. A vida em comunidade só pode ser agradável a todos quando se reconhece e se respeita os talentos de cada um. Cada ser humano é uma pessoa nova, maravilhosa.

Constata-se que a grande solução é a seguinte: deve-se tentar enxergar as coisas, as pessoas, ... enfim, a vida com os olhos do coração, pois quando se faz as coisas partindo de dentro e com vontade a tendência é que as situações se resolvam mais facilmente.

A sociedade está doente, pois ainda não inclui totalmente todas as pessoas, o remédio consiste em querer mudar. Eu quero e você também quer? Faça a sua parte! Faça a diferença!

Inclusão: a maior arma contra a exclusão e a segregação. Inclusão já!
Foi essa sociedade mesquinha a qual se vivia e ainda vive-se que criou rótulos, padrões de beleza, estética, comportamentos. Mas é também essa mesma sociedade, que tenta a cada dia mais, derrubar as barreiras que ela mesma criou, buscando-se uma comunidade realmente inclusiva.

Pontua-se uma outra grande dificuldade que as pessoas sentem ao lidar com portadores de necessidades especiais; por mais que as pessoas tentam não ter preconceito, parece já estar intrínseca nelas a tendência a generalizar as limitações dessas pessoas e de minimizar seus potenciais, principalmente intelectuais. Eles geralmente são rotulados de incapazes. Como foi dito durante todo o trabalho, a luta é grande. A mudança de ambientes físicos, é o mais fácil, acesso a demais atendimentos não se torna tão difícil, o complicado é a mudança de atitude. O olhar de uma sociedade inclusiva deve ser um olhar intrínseco, egocêntrico em um primeiro momento.

Mas a evolução está acontecendo, é isso que encoraja todos a lutarem por mais igualdade de direitos e oportunidades. A deficiência já não é mais entendida como algum castigo, ou atribuição similar; ela está sendo vista como uma condição humana; e como seres humanos eles têm de ter seus direitos respeitados e devem cumprir seus deveres também. Muitos mitos estão sendo destruídos, valores estão sendo revelados. As próprias pessoas com deficiências já não estão mais aceitando serem mal tratadas ou serem menosprezadas.

De acordo com Carvalho,1997:

"Ultimamente, os mitos começam a ser derrubados. Os portadores de deficiência começam a acreditar mais em si mesmos e a lutar em causa própria. Do respeito às diferenças passou-se ao direito de tê-las. Mais importante do que respeitar as diferenças tem sido encontrar as afinidades e as similaridades entre valores, expectativas, desejos, gostos e convicções - também tão comuns entre os seres humanos..."

Deve-se denunciar todo e qualquer abuso ou mal trato com as pessoas com deficiências. A consciência da sociedade deve estar pautada no princípio de que todos somos especiais. Todos possuem alguma dificuldade, mas também diversas habilidades e assim são todas as pessoas. Cada ser humano é especial porque é único no mundo. A vida em comunidade só pode ser agradável a todos quando se reconhece e se respeita os talentos de cada um. Cada ser humano é uma pessoa nova, maravilhosa.

Constata-se que a grande solução é a seguinte: deve-se tentar enxergar as coisas, as pessoas, ... enfim, a vida com os olhos do coração, pois quando se faz as coisas partindo de dentro e com vontade a tendência é que as situações se resolvam mais facilmente.

A sociedade está doente, pois ainda não inclui totalmente todas as pessoas, o remédio consiste em querer mudar. Eu quero e você também quer? Faça a sua parte! Faça a diferença!

Inclusão: a maior arma contra a exclusão e a segregação. Inclusão já!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Textos para Reflexão


Tenha sempre presente, que a pele se enruga,
o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos ....
Mas o que importa, não muda: a sua força e convicção não tem idade;
enquanto você está viva, sinta-se viva.
O espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Se sente saudades do que fazia, volta a fazê-lo.
Não viva de fotografias amarelecidas...
Continue, quando todos esperam que desista.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, lhe tenham respeito.
Quando não conseguir correr atrás dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha."
" Tenha sempre presente, que a pele se enruga,
o cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos ....
Mas o que importa, não muda: a sua força e convicção não tem idade;
enquanto você está viva, sinta-se viva.
O espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Se sente saudades do que fazia, volta a fazê-lo.
Não viva de fotografias amarelecidas...
Continue, quando todos esperam que desista.
Não deixe que enferruje o ferro que existe em você.
Faça com que em vez de pena, lhe tenham respeito.
Quando não conseguir correr atrás dos anos, trote.
Quando não conseguir trotar, caminhe.
Quando não conseguir caminhar, use uma bengala.
Mas nunca se detenha."




Madre Tereza De Calcutá

domingo, 18 de abril de 2010

A Encefalopatia crônica não é uma doença

A Encefalopatia crônica é uma condição caracterizada por um mau controle muscular, espasticidade, paralisia e outras deficiências neurológicas decorrentes de uma lesão cerebral que ocorre durante a gestação, durante o nascimento, após o nascimento ou antes dos 5 anos de idade. A Encefalopatia crônica não é uma doença e não é progressiva. As partes do cérebro que controlam os movimentos musculares são particularmente vulneráveis à lesão em recém-nascidos prematuros e crianças pequenas. A Encefalopatia crônica afeta 1 ou 2 em cada 1.000 crianças, mas é 10 vezes mais comum em recém-nascidos prematuros, sendo particularmente comum em latentes muito pequenos. Atividade física: - alongamento muscular evita contraturas (utilizar FNP) - não tratar PC como DM e estimular a integração social - exercícios isotônicos localizados evitam atrofia muscular - relaxamento: reduz a espasticidade e inibe movimentos involuntários - treino de marcha (subida, descida, para frente, para trás) - enfocar grandes grupos musculares - progredir de movimentos grosseiros para os mais refinados - trabalhar coordenação motora-visual (utilizar alvos) - estimular a boa postura corporal

domingo, 11 de abril de 2010

Sonhos ♥♥♥


Sonhos
Desde pequena,
persegui um sonho,
talvez, melhor seria
dizer, que ele me perseguia.
Sonhei o amor
sem condições,
sem regras,
sem preconceitos.
Sonhei a entrega
sem reservas,
sem cobranças
sem restrições.
Sonhei a felicidade
sem limites,
sem adjetivos,
nem advérbios.
Hoje, finalmente,
percebi que para
sonhar é preciso ter
os olhos fechados
e , assim, nada ver.
A vida é real
limitada,
condicional,
adjetivada,
e é assim que se
pode vivê-la.
Como disse Lennon em 70
em sua lucidez insana:
"O sonho acabou"
Mas só agora eu acordei.
Bom dia Terra!!!!

Heloisa

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Hidroterapia, o uso terapêutico da água




EU E A MINNHA TERAPEUTA GISELE






Os portadores de deficiências causadas por Paralisia Cerebral têm muitas barreiras em seu dia-a-dia. Mesmo sem a possibilidade de reabilitação total, o correto tratamento é de grande importância para que o quadro não se agrave. Para evitar o agravamento das lesões são utilizadas algumas técnicas de fisioterapia como a hidroterapia. Nesta técnica, são utilizados aparelhos de apoio como bóias, flutuadores e barras, que ajudam na realização dos exercícios.

Além de encorajamento de atividades funcionais e melhoria do equilíbrio e da postura. Estes resultados obtidos com exercícios aquáticos devem-se principalmente ao empuxo da água, pois este alivia o estresse sobre as articulações que sustem o peso e assim permitem a realização de movimentos mesmo antes de serem possíveis no solo.

O empuxo da água alivia o estresse sobre as articulações e permite que se realize movimentos em forças gravitacionais reduzidas. A imersão na água e a temperatura também trazem benefícios já que permitem que o corpo trabalhe em temperatura constante, sem as alterações normais que ocorrem no ambiente externo. Entre os benefícios do exercício na água temos o alívio de dor e espasmos, o aumento na amplitude de movimento das articulações, fortalecimento dos músculos e melhoria da circulação.


Durante a realização dos exercícios, é importante que a pessoa sinta-se segura e confiante. Os apoios devem ser precisos, pois além da sustentação, fornecem estimulação tátil e a melhora da consciência corporal.

Na água, os pontos de resistência normais (contato com o solo) são substituídos pelo centro de equilíbrio corporal, que está localizado logo abaixo da cintura. É nesta região que o apoio deve ser realizado. É importante que a quantidade de apoio seja a mínima para o paciente ainda trabalhe seu controle.

O uso do spaghetti facilita a flutuação, porém, utilizado sem outros equipamentos é muito instável para a manutenção da criança, bem como os demais similares analisados. Pretende-se, então, o uso da propriedade de flutuação do spaghetti com acessórios adicionais para o equipamento.

Além disso, conclui-se que seria indicado o desenvolvimento de um equipamento que permitisse uma flutuação e sustentação mais segura da pessoa para que o acompanhante/fisioterapeuta possa movimentar seus membros superiores e inferiores na realização dos exercícios.

Atividades Aquáticas para Grupos Especiais

É inegável não percebermos a devida importância das atividades aquáticas mesmo para determinados grupos especiais, tais como gestantes, bebês, portadores de necessidades especiais, terceira idade, asmáticos e pessoas que necessitam de reabilitação postural, os quais tendem a sofrer positivamente com os inúmeros benefícios que a prática física em meio líquido pode proporcionar.


No caso dos portadores de necessidades especiais, basta atentar-se para o enorme sucesso da natação paraolímpica que fica mais fácil a compreensão de como as atividades aquáticas podem ser extremamente relevantes para o enredo físico e psicológico de tais indivíduos "especiais". A utilização terapêutica da água consiste na arte de combinar as muitas variáveis p/ produzir um resultado significativo, possibilitando aos indivíduos o prazer da vivência aquática. E os profissionais de Educação Física e Fisioterapia conscientes de seus papéis enquanto educadores, devem sempre acentuar e enaltecer as capacidades e virtudes e, não lamentar as eventuais deficiências e carências do indivíduo.


Hidroterapia: o papel dos fisioterapeutas

A água é um meio maravilhoso para os exercícios e oferece oportunidades estimulantes para os movimentos que não estão dentro dos programas tradicionais de exercícios em solo. Desta forma, entra em cena um profissional da saúde capaz de contribuir substancialmente às deficiências da população em geral: o fisioterapeuta.

O termo hidroterapia é derivado das palavras gregas hydor (água) e therapia (cura), sendo atualmente muito utilizada com o propósito de recuperação ou reabilitação de determinada lesão.

Modalidade de Fisioterapia compreendendo exercícios, manipulações e mobilizações, utilizando técnicas cientificamente experimentadas. Estas técnicas baseiam-se em conceitos de Fisiologia do Exercício e Biomecânica e tomam partido das propriedades físicas da água, particularmente empuxo (efeito de flutuação), pressão hidrostática e turbulência, assim como a densidade substancialmente distinta daquela do ar. A eficácia do tratamento é plena quando a água é aquecida a uma temperatura agradável ao paciente, na faixa de 32 a 33°C (dependendo da temperatura exterior, propiciando um padrão de relaxamento neurológico e muscular e emocional).

A Hidroterapia é eficaz em patologias neurológicas, músculo-esqueléticas e cardiorrespiratórias, buscando a recuperação funcional e a reeducação motora.

Nas patologias neurológicas, utiliza os estímulos exteroceptivos gerados pela imersão em um meio (líquido) distinto daquele (gasoso) onde se desempenham habitualmente as atividades da vida diária. Corrige-se assim a propriocepção afetada e obtém-se a reeducação motora. Aumenta-se a confiança do paciente para explorar e desenvolver suas potencialidades, reforçada pela redução do temor de quedas ao solo, inexistentes na água.

Nas patologias do sistema cardiorrespiratório, trabalha com a resistência ao deslocamento exercida pela água, em intensidade marcantemente superior àquela exercida pelo ar, permitindo elevadas intensidades de exercícios sem aumento da freqüência cardíaca.

As técnicas hidroterápicas principais são o Método Halliwick, o Método dos Anéis de Bad Ragaz e Técnicas de Relaxamento Aquático com Finalidades Fisioterápicas. Estas últimas empregam técnicas de relaxamento passivo derivadas do Watsu e de relaxamento ativo derivadas do Ai Chi, propiciando relaxamento muscular e emocional e tornando o organismo receptivo às atividades fisioterapeuticas que empregam manipulações derivadas dos Métodos Watsu e Ai Chi, com finalidades de reabilitação física e funcional.

A popularidade e o valor crescente da hidroterapia parecem ser salientados por um aumento da pesquisa em muitos aspectos diferentes da água, como o estudo da fisiologia dos exercícios aquáticos (CAMPION, 2000).

Um dos objetivos primordiais dos fisioterapeutas é o conhecimento do potencial da água de modo que as vantagens e benefícios da hidroterapia venham à tona, a fim de que a mesma possa ser encarada como uma modalidade de tratamento e reabilitação, alcançando altos níveis de difusão na sociedade.

O reconhecimento dos tratamentos para os quais as características e propriedades da água podem ser utilizadas para criar técnicas que acentuem a atividade aquática como parte integral de todo tratamento físico e psicológico e das condições variadas de muitos irá assegurar o lugar da hidroterapia para a reabilitação total dos indivíduos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Superação e Aceitação das Pessoas com Deficiências


O fato de uma pessoa superar suas limitações, sejam elas simples ou complexas, as pessoas têm que "tirar o chapéu", e aplaudir.

Durante muito tempo e para muitas pessoas, pensar na pessoa com deficiência era fazer com que ela tivesse condições de chegar aos lugares e neles ficar em uma posição confortável. Talvez por isso, o primeiro passo para que a inclusão começasse a ser feita, tenha sido a mobilização da sociedade em prol da acessibilidade. Agora, porém, segundo especialistas, outros passos começam a ser dados para suprir problemas que ainda são motivos da exclusão, especialmente no mercado de trabalho.


Enfrentar a sociedade é mais difícil, porque você não está enfrentando uma pessoa só, que é você mesma. Na sociedade, para todo canto que você vá, existe uma barreira; quando não é a barreira física, é a barreira do preconceito, da atitude. E quando você acabou de conscientizar o pessoal da escola, por exemplo, chega gente nova e você tem que começar tudo de novo. Acho que a luta com a sociedade é muito mais constante, acho mais complicado.

Acredito que só o fato do assunto ser tratado em uma novela já é um avanço. Quanto mais informação dissiminada, mais serão quebradas estas barreiras do preconceito e da ignorância que separam as pessoas com deficiência. De alguma forma, pessoas que não tem acesso à informação por outros veículos internet, jornais, estão tendo a oportunidade de pensar nesta questão.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Superação

Superação é poder fazer acontecer com as ferramentas que temos em mãos.

Superação é trabalhar da melhor forma possível independente do que pensem ou falem.

Superação é irmos além do que os outros acham que somos capazes.

O que você fez para se superar no dia de hoje, ontem, semana passada?

Ainda dá tempo para começar!

Se supere…

SEMPRE!!!

Aposte com você mesmo, que hoje poderá vir a ser muito melhor que ontem

‘O otimismo na dificuldade, reduz o mal pela metade…’



* Superação é Atitude!
* Superação é poder fazer acontecer com as ferramentas que temos em mãos.
* Superação é trabalhar da melhor forma possível independente do que pensem ou falem.
* Superação é irmos além do que os outros acham que somos capazes.
* Superação é permitir que Deus dirija os seus passos.

sábado, 3 de abril de 2010

O Casulo e a Borboleta



A liberdade se manifesta à consciência como uma certeza primária que perpassa toda a existência, especialmente nos momentos em que se deve tomar decisões importantes e nos quais o indivíduo sente que pode comprometer sua vida.


A capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia, é o que confere ao homem o sentido da liberdade entendida como plena expressão da vontade humana.


"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, atento a como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. De repente, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso; talvez ela tivesse ido o mais longe que podia e não conseguiria avançar. Então, o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se firmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da vida rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar."

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário para sair dele eram essenciais. A própria natureza faz com que o fluido do corpo da borboleta vá para as suas asas, de modo a capacitá-la voar, uma vez que tenha se livrado do casulo.

Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos para crescer. Se nos fosse permitido passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, estaríamos incompletos, imaturos. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nunca poderíamos voar.



Desconhecido


* * *

Dizemos que uma pessoa é como o casulo de uma borboleta. O casulo é o que ela vê no espelho. É apenas uma morada temporária do ser imortal.


Quando esse casulo fica muito danificado, o ser o abandona.

É como a borboleta que se liberta do casulo.

Deixar o ser amado partir sereno, só é possível aos corações que amam de forma incondicional e verdadeira.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

M A K T U B

Quando desejamos algo puro, do fundo de nossas almas, o universo está lá,a conspirar para que o nosso sucesso seja inevitável ... acreditando que tudo está escrito e que apesar do livre arbítrio, sempre chegamos ao encontro do que nos foi destinado... por isso agradeço todos os dias por todos os meus momentos e por todas as pessoas que de alguma forma fazem parte da minha vida... e todos que casualmente entram e saem da minha existência...

segunda-feira, 22 de março de 2010

Dança de cadeirantes é arte sobre rodas





PRONTA PARA DANÇAR!!!

A dança com cadeiras de rodas é feita por movimentos, e não passos como nas outras danças. “Isso dá um poder de criação que outras danças não permitem”.

Todo este processo é um desafio, pois é necessária disponibilidade do cadeirante e do andante para este trabalho de percepção, assim como, disponibilizar o seu corpo para situações antes não experimentadas. Há uma grande responsabilidade de ambas as partes na dança com uma pessoa com deficiência, pois o corpo do cadeirante tem respostas diferentes às situações de desequilíbrio e velocidade. É preciso lembrar que a dança com qualquer pessoa explora a experimentação dos movimentos e do corpo e, às vezes, isto pode resultar em acidentes inerentes ao próprio processo. Porém, quando isto ocorre com uma pessoa com deficiência física, o olhar para tal situação se modifica, pois este corpo é considerado mais frágil.

Percebi a resistência no grupo por falta de disponibilidade da família do cadeirante (deslocamento, compromisso com ensaios) ou pelo próprio preconceito da pessoa com deficiência. Também ocorreu resistência por parte do andante que teve medo de realizar passos que pudessem ter algum risco, por mais que o cadeirante se sentisse bem em realizá-lo. Essas resistências são vencidas com diálogo, observação e respeito pelo limite do outro.

O aprendizado constante e saber que você está possibilitando uma melhor qualidade de vida (englobando não somente a parte física e motora, como a social e cognitiva) para essas pessoas, através da dança e das atividades desenvolvidas, com certeza me fez ver a vida por um outro ângulo, valorizando cada minuto as coisas que eu tenho e respeitando sempre as diferenças entre as pessoas.




sábado, 20 de março de 2010

A voz das minorias e dos excluídos


“... Tratar os iguais sem fazer distinção e a ajudar a todos ,e aos desiguais acabaremos com seus preconceitos, mostrando a eles que mesmo com limitações é possível fazermos á diferença”. Gisele Gomes


Excluídos no nível de grupos sociais:

- minorias étnicas (indígenas, negros);
- minorias religiosas;
- minorias culturais.

Excluídos de gênero: mulheres e crianças.


Excluídos por idade: crianças e idosos.


Excluídos por aparência física: obesos, deficientes físicos, pessoas calvas, pessoas

mulatas ou pardas, portadores de deformidades físicas, pessoas mutiladas.

Excluídos do universo do trabalho: desempregados e subempregados, pessoas pobres em geral.

Excluídos do universo sócio-cultural: pessoas pobres em geral, habitantes de periferia dos grandes centros urbanos.

Excluídos do universo da educação: os pobres em geral, os sem escola, as vítimas da repetência, da desistência escolar, da falta de escola junto a seus lares; deficientes físicos, sensoriais e mentais.

Excluídos do universo da saúde: pobres em geral, doentes crônicos e deficientes físicos, sensoriais e mentais.

Excluídos do universo social como um todo: os portadores de deficiências físicas, sensoriais e mentais, os pobres, os desempregados.

As categorias acima são interpenetrantes. Na tentativa de ordenação das mesmas, fica clara a presença de grupos de pessoas participando simultaneamente de várias categorias de exclusão: de modo geral, a exclusão social bate mais forte no pobre, poupando aqueles que dispõem de melhor condição econômica.



quinta-feira, 18 de março de 2010

SER DIFERENTE É NORMAL!


''Eu não sou diferente, mas apenas faço a diferença, mas isso é com muita competência''


(Gisele Gomes)

Sou professora!!!!!!!!!!!!


Tenho muito orgulho dessa profissão sou professora!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 16 de março de 2010

"...tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam". Rui Barbosa

Como todo país em desenvolvimento, tem os seus problemas: a educação, a saúde, e muitos outros. Entre esses, está a situação das pessoas portadoras de deficiência física. Vítimas de problemas congênitos, enfermidades ou causas traumatólogicas, perfazem 10% de todo o seu contingente.


Como toda minoria, são relegadas a segundo plano, visto não existir uma consciência popular valorativa sobre os seus potenciais, como se a cabeça estivesse na disfunção de um membro locomotor ou no atrofiamento de um braço.


É o retrato de um país que não encara os seus problemas, não sabe transformá-los, aceitando, apenas, os fortes, perfeitos e vencedores.

A sociedade não sabe conviver com essas pessoas. Ainda não conseguiu entender que o maior potencial humano é a mente e, se essa está ilesa, a vida é possível e o trabalho é digno dentro da capacitação.


A informação e o espírito de solidariedade ainda são muito pequenos entre nós. Nunca paramos para pensar como é o dia-a-dia de uma pessoa que tem por pernas quatro rodas de uma cadeira. Estamos sempre ocupados com os nossos próprios problemas, esquecendo-nos de que as fatalidades não avisam, nem escolhem status. Quando deparamos com alguém de muletas ou cadeira de rodas, a idéia é de que está aposentado ou aposentando, embora sirvam as pernas, apenas, para cumprir a simples missão de andar. E, se a pessoa for do sexo feminino, principalmente, presume-se logo que jamais encontrará companheiro, ou, se a seqüela for recente, fatalmente será abandonada por ele.


É como se, de repente, o ser humano se transformasse num objeto sem valor.

É raro vermos uma pessoa deficiente física ocupando um cargo público de comando e, se a fatalidade ocorre durante o exercício do dele, a aposentadoria é compulsória, sem nenhuma chance de readaptação dentro do órgão. Sequer, pensa-se numa transferência para outro cargo mais compatível com a limitação física adquirida. Simplesmente, descarta-se.


Afinal, estamos na era dos descartáveis. É um marco da personalidade brasileira e do machismo arraigado de governantes desinformados que não sabem buscar, transformar, aproveitar, mesmo tanto tempo depois da teoria de Lavoisier: "...nada se perde, tudo se transforma". Quando uma parte do corpo se fragiliza, as outras se encarregam do trabalho, provando que não há problema sem solução.


A mídia é a grande responsável por essa imagem, tão negativa, do deficiente físico. Fulcrada em desinformações, as novelas banem até a sua sexualidade, forçando-o, mesmo, a tornar-se um cadáver vivo. Estar deficiente, fisicamente, não significa estar assexuado. Sempre há uma saída, tendo em vista a lei da compensação e a perfeição da natureza. É costume, também, mostrar a penúria, a fatalidade, a invalidez do incapacitado físico, e nunca o seu trabalho digno, a sua competência, o seu esforço para vencer barreiras. Vê-se sempre o invólucro, e nunca o conteúdo. É pena que não entendam que do mínimo indispensável é possível construir uma obra de arte. "O essencial é mesmo invisível aos olhos. É preciso buscar com o coração".


Apesar de não sermos detentores dos nossos movimentos físicos, não precisamos da caridade pública e não devemos ser excluídos do sistema sócio-econômico e político do país. Precisamos ser reconhecidos como força de trabalho, com o direito de competirmos e mostrar que somos capazes, quebrando tabus, preconceitos e discriminações. "...tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam". Sabedoria máxima de Rui Barbosa, que bem pode ser aplicada aos incapacitados físicos. Afinal, somos desigualdades, mas merecemos respeito e temos o direito de legar a nossa participação de trabalho.




_em empresas, com mais de 100 empregados, a deficientes. Na medida em que a sociedade provê meios para que o deficiente possa atuar produtivamente no sistema capitalista em que vivemos, estará realizando um investimento social, vez que o deficiente deixará de ser um consumidor de políticas de previdência e assistência social para capacitar-se como produtor de receitas públicas mediante o recolhimento de impostos sobre sua atividade profissional.


Assim, estaremos participando e ostensivamente reivindicando o nosso espaço, pois, primeiro o fato social, depois as normas. Sabe-se que casas de diversões públicas, com capacidade para mais de 100 pessoas, deverão ter acesso e banheiros adaptados para deficientes, bem como restaurantes e hotéis. Pena, que os já existentes - pseudos banheiros adaptados - nada têm a ver conosco. São somente fachadas. Embora exibam grande adesivo do deficiente físico, apenas iludem os andantes e servem aos muletantes. É como se, de repente, a gente num passo de mágica pudesse ficar de pé, empurrar a cadeira para fora, fechar a porta e sentar- se no vaso, dada a exiguidade de espaço e a falta de conhecimento sobre o dia-a-dia de um cadeirante, além do desrespeito ao seu pudor. Não há consciência popular. Nesses empreendimentos não há consulta prévia aos seus reais usuários. É como se fosse a feitura de obras eleitoreiras. Lamentável!


Sabemos que nem todos os artigos são auto-aplicáveis, necessitando de leis regulamentadoras (federais, estaduais e municipais), que morosamente arrastam-se pela burocracia. Mas, já é um avanço que tem melhorado a qualidade de vida do deficiente físico, aumentando-lhe a auto-estima e proporcionando-lhe o sustento com o próprio trabalho. Ouso dizer que não se deve dar ao homem o que ele pode conseguir com fruto do seu trabalho, sob pena de roubar-lhe a dignidade.


Depois, é o trabalho uma verdadeira terapia, que nos devolve o sentimento de utilidade e a oportunidade merecida para provarmos que poderemos ser, não apenas força produtiva, mas, força transformadora para aumentar a esperança em um país justo e progressista, diminuindo-lhe os problemas sociais, além de servirmos de motivação e incentivo aos muitos paralíticos andantes, que se estribam numa ociosidade crônica para nada fazerem ou mal fazerem.


Com a abertura do mercado de trabalho, através da Carta Magna, chegou a hora de provar a que viemos. Chegou a hora de mostrarmos à sociedade que o mais perfeito caminhar executa-se com mente, além do famoso "querer é poder". Chegou a hora de darmos exemplo.


Não obstante os muitos cerceamentos que sofremos na pele, impostos pela deficiência, temos que rebatê-los com uma só ação: CORAGEM de ir à luta e vencer, deixando sempre à amostragem a competência, o preparo técnico científico peculiar ao desempenho da função que conquistarmos, nunca nos escudando sob o pretexto da deficiência para auferirmos vantagens ou buscar protecionismo. Não há discriminação que resista à competência.


Agora, resta-nos exigir o cumprimento das leis na satisfação dos direitos. Necessário se faz um trabalho conscientizador a partir do próprio deficiente, da sua família (que deve se engajar) até à sociedade e governantes, tão desinformados sobre os potenciais humanos. É preciso que a sociedade troque os sentimentos de paternalismo, compaixão ou desprezo por outros valorativos, respeitosos e reconhecedores, devolvendo ao deficiente físico a cidadania, o direito de participar dessa caminhada que chamamos de VIDA.


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domingo, 14 de março de 2010

Deficiência Mário Quintana


"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

sábado, 13 de março de 2010

Auto- estima !



Realmente há tanta exclusão com os deficientes? No colégio, na faculdade, no trabalho, na Igreja, enfim, nunca sofri ou percebi algum tipo de discriminação. Com a quantidade de deficientes que vivem escondidos em seus lares e não conseguem alcançar seus objetivos pessoais e profissionais. Então comecei a refletir porque apenas alguns deficientes (independente de sua deficiência) conseguem sucesso pessoal e profissional.

a grande diferença está na família, na maneira de como fomos criados. Na maioria das vezes, por despreparo e por um preconceito interno, familiares super-protegem seus filhos achando que esta é a maior prova de amor, quando, na verdade, eles estão eliminando de vez a possibilidade desta criança se tornar um adulto feliz e realizado. Tal superproteção é nociva tanto para filhos com deficiência ou não. Outro aspecto que diferencia as pessoas é a forma de como elas encaram a realidade e a discriminação. Quantas pessoas, não necessariamente deficientes, são extremamente preconceituosas consigo mesmos?

Quantas vezes não ouvimos esses a grande diferença está na família, na maneira de como fomos criados. Na maioria das vezes, por despreparo e por um preconceito interno, familiares super-protegem seus filhos achando que esta é a maior prova de amor, quando, na verdade, eles estão eliminando de vez a possibilidade desta criança se tornar um adulto feliz e realizado. Tal superproteção é nociva tanto para filhos com deficiência ou não. Outro aspecto que diferencia as pessoas é a forma de como elas encaram a realidade e a discriminação. Quantas pessoas, não necessariamente deficientes, são extremamente preconceituosas consigo mesmos?

Quantas vezes não ouvimos esses a grande diferença está na família, na maneira de como fomos criados. Na maioria das vezes, por despreparo e por um preconceito interno, familiares super-protegem seus filhos achando que esta é a maior prova de amor, quando, na verdade, eles estão eliminando de vez a possibilidade desta criança se tornar um adulto feliz e realizado. Tal superproteção é nociva tanto para filhos com deficiência ou não. Outro aspecto que diferencia as pessoas é a forma de como elas encaram a realidade e a discriminação. Quantas pessoas, não necessariamente deficientes, são extremamente preconceituosas consigo mesmos?

Quantas vezes não ouvimos esses relatos ou quem sabe tivemos esses pensamentos:

Sou horrível, todo mundo não pára de me olhar... Eu não vou à praia, estou muito gordo... Sabia que ela não ia querer nada comigo, sou muito baixinho! Preconceitos ainda existem, entretanto, grande parte deles estão na própria pessoa. Muitas delas usam de uma condição particular para se acomodar ou fugir de alguma realidade.

Limitações externas como:

- paralisia, surdez, mudez, cegueira e/ou limitações mentais não são fatores que impedem a nenhum ser humano de ser plenamente feliz e realizado em todos os aspectos. Porém, as deficiências internas que cegam, ensurdecem e paralisam nosso coração, essas sim são capazes de arruinar verdadeiramente qualquer pessoa. Quantas modelos e atrizes lindas são deficientes de auto-estima e de amor próprio? Quantas não morrem nas mesas de cirurgias plásticas porque não suportavam mais viver com alguns milímetros a mais de cintura? Quantas pessoas são deficientes deamor, de perdão, de compaixão e de solidariedade? Quanta deficiência não temos de entender e aceitar o próximo como ele é? Tudo isso é refletido através das guerras, da violência, da fome e da destruição das famílias. Somos muito mais deficientes do que imaginamos. Deficiências externas ou sensitivas são facilmente adaptadas ou até mesmo corrigidas através de aparelhos e/ou cirurgias. Mas as deficiências do coração somente a abertura para a Graça de Deus é capaz de curá-las e, para estas, não existem adaptações capazes de melhorar a vida dessas pessoas.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Deficiência física



Errado: Evitar falar com os deficientes sobre coisas que uma pessoa normal pode fazer e eles não.
Certo: Conversar normalmente com os deficientes, falando sobre todos os assuntos, pois é bom para eles saberem mesmo das coisas que não podem ouvir, ver ou participar por causa da limitação de movimentos.
Errado: Elogiar ou depreciar uma pessoa deficiente, somente por ela ser limitada.
Certo: Tratar o deficiente como alguém com limitações específicas da deficiência, porém com as mesmas qualidades e defeitos de qualquer ser humano
Errado: Superproteger o deficiente, fazendo coisas por ele.
Certo: Permitir que o deficiente desenvolva ao máximo suas potencialidades, ajudando-o apenas quando for realmente necessário.
Errado: Chamar o deficiente pelo apelido relativo à sua deficiência (ex.: surdinho, surdo, mudo, cego, maneta etc.), pois ele pode se ofender
Certo: Chamar a pessoa deficiente pelo nome, como se faz com qualquer outra pessoa.
Errado:Dirigir-se à pessoa cega como se ela fosse surda, fazendo esforço para que ela ouça melhor. O cego não é surdo.
Certo: Conversar com o cego em tom de voz normal.
Errado: Referir-se à deficiência da pessoa como uma desgraça, como algo que mereça piedade e vá ser compensado no céu.
Certo: Falar da deficiência como um problema, entre outros, que apenas limita a vida em certos aspectos específicos.
Errado: Demonstrar pena da pessoa deficiente.
Certo: Tratar pessoa deficiente como alguém capaz de participar da vida em todos os sentidos.
Errado: Usar adjetivos como "maravilhoso", "fantástico" etc., cada vez que se vê uma pessoa deficiente fazendo algo que aparentemente não conseguiria (por exemplo, ver o cego discar o telefone ou ver as horas, ver um surdo falar e/ou compreender o que lhe falam).
Certo: Conscientizar-se de que a pessoa deficiente desenvolve estratégias diárias e superando normalmente os obstáculos, e não mostrar espanto diante de um fato que é comum para o deficiente.
Errado: Referir-se às habilidades de um deficiente como "sexto sentido" (no caso do cego e surdo, por exemplo) ou como uma "compensação da natureza".
Certo: Encarar como decorrência normal da deficiência o desenvolvimento de habilidades que possam parecer extraordinárias para uma pessoa comum.
Errado: Evitar usar as palavras ver, ouvir, andar, etc., diante de pessoas que sejam cegas, surdas ou privadas de movimentos.
Certo: Conversar normalmente com os deficientes, para que eles não se sintam diferenciados por perceptível constrangimento no falar do interlocutor.
Errado: Deixar de oferecer ajuda a uma pessoa deficiente em qualquer situação (por exemplo, cego atravessando a rua, pessoa de muleta subindo no ônibus etc.), mesmo que às vezes o deficiente responda mal, interpretando isto como gesto de piedade. A maioria dos deficientes necessita de ajuda em diversas situações.
Certo: Ajudar o deficiente sempre que for realmente necessário, sem generalizar quaisquer experiências desagradáveis, atribuindo-as somente a pessoas deficientes, pois podem acontecer também com as pessoas normais.
Errado: Supervalorizar o deficiente, achando que ele pode resolver qualquer problema sozinho (por exemplo, o cego alcançar qualquer porta apenas contando os passos, sem que alguém indique a direção).
Certo: Conscientizar-se de que as limitações de um deficiente são reais, e muitas vezes ele precisa de auxílio.
Errado: Recusar a ajuda oferecida por uma pessoa deficiente, em qualquer situação ou tarefa, por acreditar que não seja capaz de realizá-la.
Certo: Confiar na pessoa deficiente, acreditando que ela só lhe oferecerá ajuda se estiver segura de poder fazer aquilo a que se propõe. O deficiente conhece melhor do que ninguém suas limitações e capacidades.
Errado: Ao falar, principalmente com o cego, dirigir-se ao acompanhante do deficiente, e não ao deficiente, como se ele fosse incapaz de pensar, dizer e agir por si.
Certo: Dirigir-se sempre ao próprio deficiente, quando o assunto referir-se a ele, mesmo que esteja acompanhado.
Errado: Agarrar a pessoa cega pelo braço para guiá-la, pois ela perde a orientação.
Certo: Deixar que o cego segure no braço ou apoie a mão no ombro de quem o guia.
Errado: Agarrar pelo braço pessoas com muletas, ou segurar abruptamente uma cadeira de rodas, ao ver o deficiente diante uma possível dificuldade.
Certo: Ao ver o deficiente diante de um possível obstáculo, perguntar se ele precisa de ajuda, e qual a maneira correta de ajudá-lo. Agarrar um aparelho ortopédico ou uma cadeira de rodas, repentinamente, é uma atitude agressiva, como agarrar qualquer parte do corpo de uma pessoa comum sem aviso.
Errado: Segurar o deficiente, na tentativa de ajudá-lo, quando já houver uma pessoa orientando-o, principalmente no caso do cego.
Certo: Quando houver necessidade ajuda ou orientação, apenas uma pessoa deve tocar o deficiente, a não ser em situações muito específicas, que peçam mais ajuda (por exemplo, carregar uma cadeira de rodas para subir uma escada).
Errado: Carregar o deficiente, principalmente o cego, ajudá-lo a atravessar a rua, tomar condução, subir ou descer escadas.
Certo: Auxiliar o deficiente nestas situações apenas até o ponto em que realmente seja necessário, para evitar atrapalhá-lo mais.
Errado: Pegar a pessoa cega pelo braço para colocá-la na posição na posição correta de sentar numa cadeira.
Certo: Colocar a mão do cego sobre o espaldar da cadeira e deixar que ele se sente como achar melhor.
Errado: Guiar a pessoa cega em diagonal quando atravessar a rua.
Certo: Atravessar o cego sempre em linha reta, para que não perca a orientação.
Errado: Tratar o deficiente com constrangimento, evitando falar sobre sua deficiência.
Certo: Conversar naturalmente com o deficiente sobre sua deficiência, evitando porém perguntas em excesso. Na maioria dos casos, ele preferirá falar normalmente sobre aquilo que é apenas parte de sua vida, e não uma coisa anormal ou extraordinária, como possa parecer ao interlocutor.
Errado: Levar o cego a qualquer lugar onde haja mais pessoas e entrar como se ele pudesse ver quem está no recinto.
Certo: Apresentar o cego a todas as pessoas que estejam num local onde ele é levado por outra pessoa vidente.
Errado: Ao receber um cego em sua casa, deixá-lo orientar-se sozinho.
Certo: Ao receber um cego em sua casa, mostre-lhe todas as dependências e os possíveis obstáculos, e deixe que ele se oriente, colocando-se disponível para mostrar-lhe novamente alguma dependência, caso ele ache necessário.
Errado:Constranger-se em avisar o cego de que ele está com alguma coisa errada na sua vestimenta ou aparência física, ou que está fazendo movimentos não usuais, como balançar-se ou manter a cabeça baixa durante uma conversa.
Certo: Conscientizar-se de que o cego, por não enxergar, não segue o padrão de imitação visual, não podendo, portanto, seguir o comportamento aparente das pessoas videntes. Avisar o cego sempre que perceber que ele está com aparência ou comportamento fora do padrão social normal, evitando que ele caia no ridículo.
Errado: Avançar subitamente sobre a pessoa deficiente por achar que ela não vai conseguir realizar uma tarefa (por exemplo, quando o cego está levando o garfo à boca), se o deficiente não solicitar ajuda.
Certo: Permitir que o deficiente realize sozinho suas tarefas, mesmo quando lhe pareça impossível. Só se deve socorrê-lo em caso de perigo.
Errado: Agarrar a pessoa cega com intuito de orientá-la quando ela está caminhando normalmente na rua.
Certo: Deixar que o cego aprenda por si só a transpor os obstáculos da rua, pois ele é capaz de fazê-lo sozinho. Segurar seu braço, exceto no sinal ou diante de algum perigo real, na verdade o desorienta.
Errado: Chamar a atenção para o aparelho de surdez.
Certo: Estimular o uso do aparelho, encarando-o com a mesma naturalidade com que são vistos os óculos.
Errado: Gritar de longe e/ou às costas de uma pessoa surda para chamá-la.
Certo: Para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja de costas, deve-se tocá-la, de leve, no braço, antes de começar a falar com ela.
Errado: Gritar para chamar a atenção de uma pessoa surda que esteja em perigo
Certo: Procurar chegar até ela o mais rapidamente possível, procurando ajudá-la. Lembrar que uma pessoa que atravessa a rua poderá ser surda, podendo, por isso, não ouvir a buzina de seu carro.
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terça-feira, 9 de março de 2010

As Deficiências


"Nós não devemos deixar que as incapacidades das pessoas nos impossibilitem de
reconhecer as suas habilidades." - Hallahan e Kauffman, 1994

"Às pessoas portadoras de deficiências, assiste o direito, inerente a todo a qualquer ser humano, de ser respeitado, sejam quais forem seus antecedentes, natureza e severidade de sua deficiência. Elas têm os mesmos direitos que os outros indivíduos da mesma idade, fato que implica desfrutar de vida decente, tão normal quanto possível".
Artigo 3 da Declaração dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência

O decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999, Portaria Nº298, de 9 de agosto de 2001, estabelece que "deficiência permanente é aquela que ocorreu e se estabilizou durante um período de tempo suficiente a não permitir recuperação ou ter probabilidade de que se altere, apesar de novos tratamentos."

sonhos de gisa: Nem coitadinho, nem super-herói.

sonhos de gisa: Nem coitadinho, nem super-herói.

domingo, 7 de março de 2010

Setor 13: um espaço de inclusão no maior Carnaval do mundo


MINHA TURMA!
No Setor 13 do Sambódromo, palco das escolas de samba, existe um lugar especial. É o espaço de 500m² onde a ampla estrutura de acessibilidade implantada pela Prefeitura assegura a pessoas com deficiência o direito de assistir ao desfile com conforto e segurança, acrescentando ao espetáculo do Carnaval carioca o toque da inclusão social. A área da Passarela Professor Darcy Ribeiro – nome oficial do Sambódromo –, reservada aos espectadores especiais, dispõe de dez banheiros adaptados, praça de alimentação e rampas para facilitar a circulação em todas as dependências.

sábado, 6 de março de 2010

Sonho Impossível


Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite provável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão

quinta-feira, 4 de março de 2010

Hero - Marah Carey



Herói

Verso Um

Existe um herói,se você olhar dentro de seu coração
Não precisa ter medo do que você é
Existe uma resposta,se você procurar dentro de sua alma
E a tristeza que você conhece irá desaparecer
Refrão
E então um herói surgirá,com a força para prosseguir
E você deixará seus medos de lado,e sabe que pode sobreviver
E quando sentir que sua esperança se foi
Olhe dentro de si e seja forte
E finalmente verá a verdade que existe um herói em você
Verso 2
É um longo caminho,quando você encara o mundo sozinho
No one reaches out a hand for you to hold.
Ninguém estende uma mão para você segurar
Você pode encontrar o amor,se procurá-lo dentro de si mesmo

E o vazio que sentia irá desaparecer
Deus sabe,é difícil ir atrás dos sonhos
Mas não deixe ninguém destruí-los
Se mantenha firme, haverá um amanhã,
No tempo certo você achará o caminho
(Refrão)
Que existe um herói em você...

Que existe um herói em você...

quarta-feira, 3 de março de 2010

Nem coitadinho, nem super-herói.

Para lograr êxito na busca de uma nova sociedade mais justa e fraterna, as pessoas com deficiência, organizadas em suas entidades representativas, romperam grossas e profundas camadas de preconceitos, existentes desde os tempos bíblicos, e construíram, a partir de um alicerce inovador, uma forma diferente de pensar o deficiente e a deficiência.



Este novo pensar exigiu toda uma nova filosofia de atuação, um novo vocabulário, e — o mais importante — trouxe uma imagem mais real das pessoas com deficiência.


Esta imagem revolucionária tornou-se uma peça imprescindível no edifício da inclusão, já que, até então, existiam conceitos inteiramente equivocados, segundo os quais havia apenas dois tipos de deficientes: o coitadinho e o super-herói.


Basicamente, essas duas imagens são faces de uma mesma moeda. O deficiente coitadinho seria incapaz para tudo, inclusive e especialmente para tomar suas próprias decisões, ou seja, é um ser digno de pena. Já, o super-herói seria digno de grande admiração, em virtude de sua grande coragem e imensa força de vontade.


Estas duas visões — embora diferentes — inspiram, cada uma a seu modo, atitudes sempre danosas para inclusão e a dignidade dos portadores de deficiência. De um lado, a imagem de coitadinho inspira atitudes paternalistas, assistencialistas e caritativas, ou seja, exclui toda noção de respeito aos mais básicos direitos como, por exemplo, o da autodeterminação.


De outro lado, a visão de super-herói induz a que se desconsidere a necessidade de a sociedade remover os obstáculos que dificultam a vida dos deficientes, já que a força de vontade, a coragem e a determinação dessas pessoas seriam suficientes para que fossem bem-sucedidas na vida e, em decorrência, serem integradas à sociedade. Neste caso, a noção de cidadão com direitos também é excluída.


Do coitadinho espera-se submissão, humildade e gratidão. Do super-herói se exige que seja superesforçado, supercompentente, superempregado, enfim, uma superpessoa. Sendo que a admiração pelos super-heróis não dispensa uma certa dose de pena, pois muita vez o que se ouve são frases do tipo: "Coitado, apesar de tudo, veja como ele é corajoso e determinado!"


Substituir essas imagens equivocadas por uma outra mais real não é tarefa fácil, principalmente, porque o preconceito que existe na sociedade em relação aos portadores de deficiência, obviamente, também foi introjetado pelos próprios deficientes que, sem perceberem a armadilha que isso significa, assumem para si essas imagens estereotipadas e passam a adotar posturas tão injustas para si mesmos quanto totalmente contraproducentes para a causa das pessoas deficientes. Portanto, a conscientização da sociedade sobre quem são realmente as pessoas com deficiência tem de incluir, necessariamente, os próprios deficientes.


No Brasil, a demolição das antigas visões e a lenta, mas firme, construção de uma imagem mais real tiveram início quando, no final da década de 70, pela primeira vez, os portadores de deficiência desautorizaram seus antigos porta-vozes — ou seja, os religiosos, os médicos, os psicólogos, enfim, os profissionais e beneméritos de plantão— de falarem por eles. Os deficientes passaram a falar por si mesmos e exigiram ser ouvidos.


Ombro a ombro, com os demais cidadãos, as pessoas com deficiência iniciaram e disseminaram por todo o País uma nova imagem. Tomaram em suas próprias mãos o seu destino.


Embora, os preconceitos ainda estejam muito presentes, permeando as relações entre deficientes e não deficientes, é certo que uma nova postura diante dos cidadãos com deficiência está sendo gradativa, mas sistematicamente, assimilada pela sociedade. Nem coitadinho, nem super-herói. Apenas uma pessoa comum, com potencialidades de desenvolvimento e algumas dificuldades específicas.