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sábado, 25 de setembro de 2010

Mitos e verdades sobre deficiência fisíca



Mais um dia de luta!

Informações Básicas Sobre Deficiência Física

Definição

A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.

Tipos
Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias)
Lesão medular (tetraplegias, paraplegias)
Miopatias (distrofias musculares)
Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica)
Lesões nervosas periféricas
Amputações
Seqüelas de politraumatismos
Malformações congênitas
Distúrbios posturais da coluna
Seqüelas de patologias da coluna
Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros
Artropatias
Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações
Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.)
Seqüelas de queimaduras


As mudanças fazem parte da rotina de pessoas com deficiência. Mas não as impedem de viver.

Além da fisioterapia, é recomendável manter uma agenda de exercícios. Isso impede que o portador de deficiência física engorde, cultive colesterol e afaste as chances de enfarte.


Considerações Finais

Quando o preconceito e a discriminação, frente a alguém ou algum grupo social se evidenciam, eis aí o resultado da desinformação e do desconhecimento sobre dada realidade. Por outro lado, os preconceitos também originam-se no processo históricocultural, econômico e, principalmente, moral de cada sociedade; transformando-se, assim, em sentimento. Dessa forma, apenas a informação não é suficiente para erradicálo. O preconceito vai além da desinformação, é muito mais profundo que isso, pois mexe com todo o sistema de representação e valores que vão sendo construídos no indivíduo, à medida em que ele vai sendo socializado, e corresponde ao substrato pelo qual se constrói o estigma (Goffman, 1982).

E é nesse momento que o preconceito, em princípio abstrato, materializase na forma de discriminação.

Portanto, o preconceito desencadeia o ato (ações) de discriminar e este aparece pautado por julgamentos valorativos que hierarquizam os indivíduos entre piores e melhores, inferiores e superiores, portanto, entre pobres e ricos, pretos e brancos, deficientes e normais.

É possível perceber que o preconceito e a discriminação podem se manifestar em todas as esferas da vida, e tanto no espaço da intimidade, como no espaço público, elas operam no sentido da transfomação da diferença em desigualdade.

No caso específico de jovens portadores de deficiência, reconhecem-se o sofrimento em relação ao preconceito e discriminação, muitas vezes não distinguindo o limite entre os dois. Em contrapartida, a resposta a isso traz aparente indiferença, quando ignoram sua existência, ou exercitam suas potencialidades ao máximo, na tentativa de demonstrar que são iguais. Ocorre aí um erro de avaliação, de manipulação da linguagem, que reflete o quanto estamos confusos quando o assunto é direito e cidadania.

Na verdade, é difícil ignorar o efeito do preconceito e da discriminação, pois a existência desses sentimentos e dos conseqüentes comportamentos é a prova empírica do tratamento desigual dispensado aos indivíduos considerados "cidadãos de segunda classe".

Outro aspecto que define tratamentos desiguais, é o estigma. Em primeiro lugar, a identificação com a falta - de membros - ou à disformidade, e, em segundo lugar, a apreensão moral deste sinal que é culturalmente construída e, portanto, valorativa.

Ou, ainda, segundo Goffman (1982) "o termo estigma será usado em referência a um atributo depreciativo". E tais atributos depreciativos expressamse através de expressões da linguagem coloquial como "aleijado", "coxo", "mané sem braço", "cego é aquele que não quer ver", "desculpa de aleijado é muleta" etc.

Dessa forma, os portadores de deficiências são julgados pela marca que possuem, ou seja, pelo estigma. Tomase o todo pela parte: considera-se o corpo inteiro e, por conseguinte, a pessoa em sua totalidade como deficiente e não apenas a parte lesada. Por isso, a ênfase na capacidade intelectual e na habilidade manual mostrouse tão significante.

Outra forma pela qual o estigma manifestase é através da representação que se tem acerca do portador de deficiência, na qual este aparece como "coitadinho". Aqui, emerge um sentimento pouco desejado e bastante rejeitado pelas entrevistadas: a piedade. O oposto complentar a essa idéia é o rótulo de "herói", que se liga diretamente à idéia de superação da deficiência. Essa imagem do herói remete o portador a uma dimensão quase sobrehumana, tanto quando enfatiza a necessidade de superar e ultrapassar sua limitação, quanto nas situações onde o restante do mundo exige que ele prove sua supracapacidade.

Vê-se que o rótulo ou a imagem do herói é acompanhada de expressões como "apesar de ter uma deficiência, você faz tantas coisas", como se isso não fosse possível, como se freqüentar uma escola ou trabalhar não pudesse fazer parte do mundo da pessoa com deficiência. "

2 comentários:

  1. NÓS DEFICIENTES, TEMOS QUE ENCARAR A VIDA COMO UMA LUTA DIARIA.
    UM DIA VENCEREMOS A GUERRA

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  2. Isso mesmo eny.... concordo com vc, bjs!

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