Revista Sentidos
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sábado, 3 de abril de 2010
O Casulo e a Borboleta
A liberdade se manifesta à consciência como uma certeza primária que perpassa toda a existência, especialmente nos momentos em que se deve tomar decisões importantes e nos quais o indivíduo sente que pode comprometer sua vida.
A capacidade de raciocinar e de valorizar de forma inteligente o mundo que o rodeia, é o que confere ao homem o sentido da liberdade entendida como plena expressão da vontade humana.
"Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, atento a como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. De repente, pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso; talvez ela tivesse ido o mais longe que podia e não conseguiria avançar. Então, o homem decidiu ajudar a borboleta. Ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se firmar a tempo. Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da vida rastejando com um corpo murcho e as asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar."
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário para sair dele eram essenciais. A própria natureza faz com que o fluido do corpo da borboleta vá para as suas asas, de modo a capacitá-la voar, uma vez que tenha se livrado do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos para crescer. Se nos fosse permitido passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, estaríamos incompletos, imaturos. Nós não seríamos tão fortes como poderíamos ter sido. Nunca poderíamos voar.
Desconhecido
* * *
Dizemos que uma pessoa é como o casulo de uma borboleta. O casulo é o que ela vê no espelho. É apenas uma morada temporária do ser imortal.
Quando esse casulo fica muito danificado, o ser o abandona.
É como a borboleta que se liberta do casulo.
Deixar o ser amado partir sereno, só é possível aos corações que amam de forma incondicional e verdadeira.
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