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sexta-feira, 6 de março de 2015

Coisas que mais irritam os cadeirantes


  Pessoas insistentes

Quando estou andando pela rua sempre aparece aquela pessoa insistentemente caridosa que fica te oferecendo 200 mil vezes ajuda mesmo dizendo que não preciso.
Se não aceitei ajuda não é porque sou orgulhosa, é porque realmente não preciso.



Pessoas que me tratam como um bebê.

Não tem nada tão irritante quanto aquelas pessoas que te olham com olhar de dó( ou pior ainda falam com voz fina).


  "Qual doença você tem?".
Não sou doente, apenas tenho uma deficiência.
Sem mais.
"Coitadinha vai melhorar!"

Melhorar de que se não estou doente?

Será que as pessoas acham que por um passe de mágica vou sair andando?

Não, eu não vou!


Você não anda porque não tem fé " ou pior "Você não anda porque não quer".

Sério isso? Eu não ando porque não consigo não porque não quero.


Pessoas apoiadas na minha cadeira. Não sou cabide.

Não trate um(a) cadeirante como criança:

Esta certo que por estarmos sentados parecemos menores que o normal, mas gente não é criança. Vamos parar com esta história ai em pessoal, isso é muito chato, não fiquem falando no "inho", fale o português normal, não precisamos de diminutivo para te compreender, somos limitados fisicamente não mentalmente, mais como tinha dito alguns tem problemas mentais sim, mas nem todos.


Não nos olhem como se a gente fosse um ser de outro mundo:

Isso é chato, parece que a pessoa que nos olha assim se acha superior a nós por andarem, e na maioria das vezes isso acontece logo no primeiro contato com um 4 rodas, está certo que em alguns casos temos algumas deformidades no corpo por estarmos sentados, mais somos iguais a você, temos dificuldades motoras apenas isso.
.
Não queira saber mais sobre nossa situação do que nós cadeirantes :Esta dica vai para você que acha que sabe tudo sobre nós, vou dizer só quem sabe somos nós, pode parecer que isso tenha saído com um pouco de intolerância, não, não saiu, mais isso nos irrita muito, até mesmo familiares mais próximos fazem isso, tipo quando estamos mal sentado e falamos que estamos, as pessoas teimam em dizer que estamos bem sentados, mas só quem pode te dizer isso somos nós, se eu te disser que penso tal coisa sobre ser cadeirante, não tente me dizer que estou errada, porque só quem esta na pele de um cadeirante pode saber melhor que você que pensa que sabe. 

Não tirei suas crianças de perto de nos como fossemos um monstro ou coisa parecida :  isso é chato, pois vivemos isso constantemente em ambientes que tenha crianças, os pais não sei porque não deixam a criança se aproximar da gente, e chegam a falar coisas do tipo: "Sai dai que a tia vai te pegar". Pode ser que tenham medo que vá nos derrubar, mais não tenha medo se qualquer coisa nos deixe cair da cadeira ela não seria segura, mas ela é, e muito segura. Então aqui vai um recado a vocês pais, deixe as crianças se aproximarem, normalmente gostamos de crianças, e não fiquem inibindo seu filho de nos fazerem perguntas estranhas, gostamos disso e sempre iremos responder na boa e de uma forma que a criança nos entenda, relaxa ai gente, não faça a criança acabar tendo preconceito quando se tornar um adulto.



Uma das coisas que também me irrita é quando a pessoa não pergunta se quero ajuda e sai travando e destravando o freio da minha cadeira de rodas, ora , tudo bem que eu demoro, pois como eu só consigo usar a mão direita para executar esta tarefa, logicamente o fato da minha demora causará um desconforto em quem espera por isso peço, mesmo que você anseie ajudar alguém nestas condições , espere o cadeirante pedir ajuda!

quinta-feira, 5 de março de 2015

Como lidar com os cadeirantes

Como lidar com cadeirantes
 
Muitas pessoas que não possuem deficiência  ficam confusas quando encontram uma pessoa com deficiência. Isso é natural. Todos nós podemos nos sentir desconfortáveis diante do "diferente".
Esse desconforto diminui e pode até mesmo desaparecer quando existem muitas oportunidades de convivência entre pessoas deficientes e não-deficientes.
Não faça de conta que a deficiência não existe. Se você se relacionar com uma pessoa com deficiência  como se ela não tivesse uma deficiência, você vai estar ignorando uma característica muito importante dela. Dessa forma, você não estará se relacionando com ela, mas com outra pessoa, uma que você inventou, que não é real.
Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.
As pessoas com deficiência têm o direito, podem e querem tomar suas próprias decisões e assumir a responsabilidade por suas escolhas.
Ter uma deficiência não faz com que uma pessoa seja melhor ou pior do que uma pessoa não deficiente. Provavelmente, por causa da deficiência, essa pessoa pode ter dificuldade para realizar algumas atividades e, por outro lado, poderá ter extrema habilidade para fazer outras coisas. Exatamente como todo mundo.
A maioria das pessoas com deficiência não se importa de responder perguntas, principalmente aquelas feitas por crianças, a respeito da sua deficiência e como ela realiza algumas tarefas. Mas, se você não tem muita intimidade com a pessoa, evite fazer muitas perguntas muito íntimas.
Quando quiser alguma informação de uma pessoa deficiente, dirija-se diretamente a ela e não a seus acompanhantes ou intérpretes.
Sempre que quiser ajudar, ofereça ajuda. Sempre espere sua oferta ser aceita, antes de ajudar. Sempre pergunte a forma mais adequada para fazê-lo. Mas não se ofenda se seu oferecimento for recusado. Pois, nem sempre, as pessoas com deficiência precisam de auxílio. Às vezes, uma determinada atividade pode ser mais bem desenvolvida sem assistência.
Se você não se sentir confortável ou seguro para fazer alguma coisa solicitada por uma pessoa deficiente, sinta-se livre para recusar. Neste caso, seria conveniente procurar outra pessoa que possa ajudar.
As pessoas com deficiência são pessoas como você. Têm os mesmos direitos, os mesmos sentimentos, os mesmos receios, os mesmos sonhos.
Você não deve ter receio de fazer ou dizer alguma coisa errada. Aja com naturalidade e tudo vai dar certo. Se ocorrer alguma situação embaraçosa, uma boa dose de delicadeza, sinceridade e bom humor nunca falham.
 

Deficiência não é sinônimo nem de doença, nem de

infelicidade


Uma pessoa em cadeira de rodas não significa que seja

doente, e por isso trate-a normalmente, como alguém


saudável, que pode ser muito feliz.

Claro, se tiver brigado com a namorado ou estiver


gripada ou até mesmo na TPM, dificilmente estará de bom-humor. Mas é

bom deixar claro que é possível ser feliz, mesmo com o
inconveniente de se usar uma cadeira de rodas!


Da mesma forma que os andantes, as pessoas
 
portadoras de deficiências podem se apaixonar, ter

casos, relações, flertes, como qualquer pessoa que tem
 
sentimentos, sonhos e desejos, não só entre si mas com
 
pessoas andantes e vice-versa!
 
E, não custa lembrar, ser
 
cadeirante não significa que os filhos
 terão algum tipo de problema.

 
Não há um estereótipo

para o cadeirante. Quando

se lida com seres humanos,

deve-se estar pronto para

a diversidade. Assim, não

considere iguais todos aqueles

que vivem em uma cadeira de

rodas, pois cada um possui o

seu temperamento.
 
Você pode ter conhecido um cadeirante muito educado
 
e gentil e passar a considerar que todos sejam assim -
 
supor o contrário é bem pior!

Não é uma deficiência que faz alguém ”assim ou

assado”!
 
Alguns cadeirantes podem recusar qualquer tipo de
 
ajuda oferecida, enquanto outros podem ser tímidos para

pedir-lhe algum auxílio, esperando que você adivinhe

suas necessidades.